O mês de setembro é conhecido como o mês de prevenção ao suicídio, e a cor amarela representa esta campanha, no Brasil ainda estamos engatinhando no engajamento nesta campanha. Mas, se cada um fizer um pouco poderemos levar a informação para quem precisa.
O dia oficial de prevenção ao suicídio é 10 de setembro e a cor amarela se refere a cor favorita de um jovem que cometeu suicídio e sua família iniciou a distribuição de cartões amarelos indicando que se a pessoa estivesse sofrendo ou pensando em suicídio poderia encontrar apoio através de um contato telefônico.
E hoje vemos nas redes sociais algumas pessoas se oferecendo para conversar com outras que estão sofrendo, o que é louvável, mas não é correto. Ajudar efetivamente alguém que pensa em suicídio é uma tarefa para os profissionais da saúde mental (psicólogos, psiquiatras, enfermeiros etc.).
Entenda que o tema nos convoca a lidar com nossas próprias questões sobre o que é viver e morrer, e nem todos nós conseguiremos escutar alguém que pensa em suicídio e, tudo bem. Além de que poderiam ser cometidos alguns erros pois em geral a população em geral não sabe exatamente, quais são os mitos e verdades sobre o tema. Por isso, não é correto se oferecer para escutar sem ser capacitado para isso.
Então como ajudar?
O primeiro passo é obter informações de fontes de qualidade como as minhas redes sociais e aqui no meu E-book, e ainda no CVV (Centro de Valorização da Vida e na ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria). Você pode repassar informações destas fontes, auxiliando que mais e mais pessoas tenham acesso à informação.
Antes de repassar as informações é importante que você conheça quais são os locais de apoio de sua região. Tem alguma unidade do CVV? Tem um CAPS? Tem algum grupo de apoio nas universidades, algum psicólogo na sua cidade que trabalha com a temática? Use a internet a seu favor, e saiba quem são os profissionais e locais que atendem a estes casos.
Uma vez que você começar a divulgar e a compartilhar essas informações pode ser que alguém que pensa em suicídio, te procure, então você pode “ouvir” esta pessoa (mesmo que virtualmente) e não há o que você possa dizer que conforte efetivamente esta pessoa (evite frases motivacionais, concordar com a pessoa). A única coisa efetiva que você pode fazer é acompanhar ou orientar a pessoa na busca dos grupos de apoio que você já pesquisou anteriormente. E em caso de emergência você pode ligar para o 188 (telefone do CVV) ou para o SAMU da sua região.
Você pode promover encontros, palestras, rodas de conversa na sua região em um café, uma escola, na sua igreja, em sua empresa. Chame um profissional da sua região que trabalhe com a temática e peça para ele converse com a sua comunidade e amigos, esclareça as dúvidas oriente sobre como proceder para prevenir o suicídio.
Que venha o setembro amarelo!
Leia para compreender um pouco da relação machismo, Síndrome de Peter Pan e responsabilidade de acordo com a psicologia.
Psicólogas participantes do Janeiro Branco contam um pouco das suas visões sobre a Campanha brasileira...
Você sente que está em uma constante busca de equilíbrio? Vamos pensar sobre isso?
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Realizo consultorias além de ministrar cursos e palestras em escolas, universidades,empresas e instituições. E conduzo supervisão e grupos de estudos sobre as temáticas suicídio, depressão, orientação de carreira e vocacional, atendimento clínico, ansiedade, entre outros…